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Urbanista critica fato de infraesturtura de Campo Grande se concentrar na área central


Li no Midiamax:

03/09/2012 15:15

Urbanista critica fato de infraesturtura de Campo Grande se concentrar na área central

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Eduardo Orácio
A professora da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) Maria Lucia Torrecilha, mestre em Arquitetura e Uurbanismo pela USP (Universidade de São Paulo) e doutoranda em Geografia Urbana em Cidades de Fronteiras, falou sobre as dificuldades no crescimento e expansão que Campo Grande enfrenta nestes 113 anos de existência.
Em entrevista ao Midiamax, a arquiteta analisa que, apesar de contar com ruas amplas e uma bela estrutura, do ponto de vista territorial, a cidade é um lugar onde as políticas públicas deveriam ser discutidas com muito cuidado trabalhando sempre os aspectos sociais, ambientais e urbanísticos.
Como a senhora observa as atuais construções e o desenvolvimento de Campo Grande?
Infelizmente nossa Capital é vista sobre um aspecto de mercado e isso gera segregações na cidade. A região central é extremamente valorizada, porém basta andar alguns quilômetros e enxergar a periferia, que você vê como a cidade esconde a pobreza. Esses vazios urbanos que as regiões mais próximas ao centro possuem, não foram devidamente ocupados por uma série de políticas públicas mal elaboradas.
A Capital cresce voltada para necessidade do mercado imobiliário e não da real necessidade de seus habitantes. É como se os mais pobres não pudessem morar próximos às pessoas de poder aquisitivo maior.
Os conjuntos habitacionais construídos para acabar com as favelas acabam por valorizar regiões muito longes do centro, provocando a negociação das habitações e perdendo o real objetivo de sua construção. O morador que sai de uma favela e é realocado em um desses condomínios, vê uma boa oportunidade de negócio e acaba vendendo seu imóvel para retornar a um local mais próximo ao centro. Isso faz com que o planejamento de extinção de favelas perca sua característica.
Campo Grande ainda possui grandes espaços vazios próximos à região central. O que pode ser feito para o melhor aproveitamento dessas áreas?
Sobre o ponto de vista estrutural, os quartéis, localizados em áreas urbanas poderiam ser remanejados. Esses locais podem abrigar parques, pois não existe necessidade de serem tão próximos ao centro.
Hoje, o planejamento da cidade é um planejamento setorial. A política habitacional, política da saúde, da educação é feita de forma distinta. Ela não se junta de forma a permitir um grande planejamento... De pensar a cidade como um todo. A cidade está sendo vista de forma parcial pelos governantes.
Os atuais planos de crescimento da cidade acabam jogando a população para longe... Jardim Centenário, Dom Antonio Barbosa, a população da região do Nova Lima que está sendo retirada do local pela especulação imobiliária e sendo empurrada para regiões mais distantes, são um exemplo destas políticas mal formuladas.
O centro da cidade concentra as principais empresas, gerando a lotação de ônibus. As grandes distâncias inviabilizam o uso de bicicletas. Consequentemente, ao fugir do transporte público, aumenta o número de motocicletas e, consequentemente, de acidentes.
Canalizando tudo para o centro cria uma situação inviável até para o próprio centro. A criação de alguns subcentros pode proporcionar o descongestionamento do próprio centro. Gerar minicentros de bairros ou regiões e estimular a construção de pequenas praças para que o centro não seja sufocado seria uma maneira interessante de não obrigar o morador de uma região distante a procurar o centro da cidade para a resolução de qualquer problema de fácil resolução.
A senhora se referiu à cidade ser pensada de uma forma comercial. Isto influência diretamente na mobilidade urbana?
O planejamento urbano devia pensar todos os problemas que existem, como o trânsito por exemplo. Atualmente o planejamento prioriza o automóvel em detrimento do transporte coletivo. Isto em futuro próximo torna a cidade inviável, não é uma cidade para o cidadão é uma cidade para os veículos.
O transporte é uma situação grave. A Via Morena poderia aproveitar um transporte leve sobre trilhos, por exemplo. A Prefeitura poderia buscar investimentos internacionais que propiciem trens de superfície. Isso proporciona a valorização da região e a mobilidade urbana sem a necessidade do transporte individual.
A cobertura dos córregos como foi feita na avenida Fernando Correa da Costa, por exemplo, não seria uma boa opção para o aumento no fluxo das vias?
Aumenta o fluxo, porém gera um novo problema. O desmatamento da mata ciliar nas margens dos córregos foi um dos principais motivos para as enchentes que ocorrem nos bairros. Se você olhar na época em que a cidade foi construída, muitos córregos abasteciam a cidade e eles foram suprimidos em detrimento das construções no centro da cidade. O plano diretor serve apenas para uma base, pois não vem sendo cumprido.
Campo Grande estaria então sendo impermeabilizada?
A população é pouco ouvida e fica alheia às decisões tomadas pela prefeitura. É preciso que os governantes saiam um pouco de seus gabinetes e percebam os reais problemas, não apenas visitas de passeio, mas que realmente ouçam a população. Esse diálogo propicia um conhecimento melhor dos técnicos que irão desenvolver os projetos.
Em frente ao shopping tem aqueles edifícios, é uma área que está do lado de uma área de córrego e não possui a distância mínima de 30 metros para não prejudicar o solo. Justamente este planejamento urbano que tem compatibilizar todas as ações em plano diretor. Não adianta ações mitigatórias se você não ataca o real problema.
A grande questão é conciliar a compreensão destes problemas: muita construção com poucas áreas permeáveis. Apesar da lei que obriga área permeável em 12% da construção, essa lógica de cidade capitalista é uma agressão ao nosso ecossistema.
Se não enxergar a cidade como um todo dentro em breve, Campo Grande estará passando pelos mesmos problemas das grandes cidades, mesmo possuindo menos de um milhão de habitantes.

Fonte: http://www.midiamax.com.br/noticias/814598

Aeroporto Internacional de Campo Grande fechado por causa do mau tempo


Infelizmente, os aeroportos brasileiros não possuem tecnologia ou profissionais capacitados para enfrentar um nevoeiro como os aeroportos europeus já aprenderam a fazer. Abaixo, podem-se ver as fotos do Aeroporto Internacional de Campo Grande no dia 17/07/2010 com vários voos cancelados por causa do mau tempo. Peço desculpas pela qualidade das fotos, pois foram tiradas com um celular.
Muitos associarão estas fotografias aos velhos e bons tempos (?) da rodoviária antiga de Campo Grande quando convivia-se com uma tremenda falta de infraestrutura das instalações e com o despreparo dos funcionários.
Apesar da boa vontade, os funcionários da TAM estavam tão informados como qualquer passageiro, mas o que mais me espantou foi a ausência do gerente da TAM. Não bastasse a sua completa ausência do balcão, todos os funcionários nos davam, pelas suas atitudes, a certeza de que não havia o mínimo de comando: informações contraditórias, filas mal formadas, vouchers de hospedagens que não eram emitidos etc. etc. etc.
É certo que Campo Grande nunca teve um nevoeiro tão intenso e duradouro como esse. Mas, isso só serviu para nos mostrar como o Aeroporto Internacional de Campo Grande está desaparelhado de equipamentos e de funcionários qualificados para atuar no ramo. Espero que esses dias de fechamento do aeroporto sirvam como alerta para as autoridades da Infraero, pois não adianta reformar os balcões e as salas VIPs se as pessoas que trabalham nos aeroportos não conseguem lidar eficientemente com situações adversas.






Posted by Picasa

Quem plagiou quem?

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O logo da prefeitura de Cabeceira Grande (http://www.pmcg.mg.gov.br/novo/) é idêntico ao da prefeitura de Campo Grande (http://www.capital.ms.gov.br/). Até as cores são as mesmas.

Esse fato foi noticiado em Campo Grande no blog do Marco Eusébio (www.marcoeusebio.com.br). Como o próprio jornalista disse, com a palavra os prefeitos Nazaré e Nelsinho.

Abraço ao povo de Cabeceira Grande - MG direto de Campo Grande - MS.

referente a: PMCG - Prefeitura Municipal de Cabeceira Grande-MG § WEBSITE OFICIAL! (ver no Google Sidewiki)

Desrespeito aos cadeirantes em Campo Grande - MS


Para os que ainda não sabem, as rampas feitas nas calçadas servem para o acesso daqueles que estão em uma cadeira de rodas. Ou seja, é um meio que facilita o acesso dos cadeirantes à calçada. No entanto, no cruzamento da Rua Paysandu com a Rua Guia Lopes, onde esta foto foi tirada, não é o que acontece, pois um trator está à venda há semanas bem em frente à rampa.

Ética e civilidade devem fazer parte dos valores de todos aqueles que querem viver em comunidade, pois pensar no outro e não somente nos próprios interesses é condição essencial para que a vida em sociedade seja harmoniosa e saudável. Afinal, respeito é uma via de duas mãos.

Se esses argumentos não bastarem, podemos lembrar que a obstrução do acesso dos cadeirantes é considerada infração grave que vale cinco pontos na carteira e uma multa de R$ 127,69.

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Se beber, não dirija. Ame ao próximo.

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Em Campo Grande, o álcool está presente em metade dos acidentes de trânsito. Esta é a manchete de uma notícia publicada pelo Campo Grande News. Todos os dias, o Corpo de Bombeiros em Campo Grande socorre 32 pessoas vítimas do álcool "sem contar as pessoas que são socorridas pelo Samu", diz o Major Marcelo Fraiha.

O vídeo abaixo é uma sugestão do internauta @EstevaoRizzo e foi produzido pela TAC (Transport Accident Commission), que trabalha há 20 anos no estado de Victoria, na Austrália, para conscientizar a população sobre consumir bebidas alcóolicas e dirigir. A criação é da Grey Melbourne e a música é “Everybody Hurts” do R.E.M.

Ao contrário do que dizem, as imagens falam por si. Dirija com segurança neste Natal.
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Situação da Avenida Ernesto Geisel em Campo Grande - MS em 26/11/2009

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Esta é uma grande MAZELA de Campo Grande. O que acontece na Avenida Ernesto Geisel: só descaso do poder público ou incompetência técnica das construtoras?

Aqueles que utilizam a Avenida Ernesto Geisel (Norte-Sul) em Campo Grande sabem como esta via é importante para o trânsito da cidade. Parece que o poder público tem uma ordem diferente de prioridades. A via está se desmanchando como chocolate derretido à vista de todos e nenhuma obra consistente é realizada para evitar um desastre.

Os carros são "protegidos" por duas manilhas que "avisam" os condutores sobre o ponto crítico em que a rua está se desmanchando. Por causa desse descaso, as chuvas são um motivo de preocupação para os moradores do Aero Rancho que trabalham no centro. Eles não sabem se a Ernesto Geisel ainda estará lá quando voltarem para casa.

Veja algumas fotos que documentam essa situação perto do cruzamento da Avenida Ernesto Geisel com a Rua Manuel da Costa Lima sentido centro-bairro:


Os buracos já ocupam uma das faixas


O peso dos veículos e as chuvas podem aumentar os buracos


Com plástico (somente), os operários tentam evitar os deslizamentos e salvar a árvore
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Atualização>>>>>>>>>>>
Em resposta a esse artigo, o deputado estadual Paulo Duarte (@pauloduarte_) disse no Twitter: "@MarcoGondim, Acho que a situação da Av. Ernesto Geisel é o retrato do descaso e da incompetência. Conter deslizamento com plástico é demais!"

Baú: Crônica sobre a eleição para prefeito de Campo Grande em 2004

Revirando o baú, encontrei esta crônica que escrevi logo após a vitória de Nelsinho Trad à Prefeitura de Campo Grande em 2004. Recordar é viver:

INDIGNAÇÃO INGÊNUA?

Sobrevivemos ao processo eleitoral. Embora reste um certo clima de ressaca, Campo Grande restou limpa no final do processo. Visualmente limpa, pelo menos. A mediocridade de alguns candidatos presenteou à ironia do eleitor com algumas frases de efeito duvidoso. Tivemos o "professor que trabalha contente" e "quem vota em fulana não se engana", mas todos foram superados prontamente por aquele que nos propôs trocar "abobrinhas por xuxu" (sic).

A minha curiosidade me levou ao dicionário, pai dos estarrecidos. Descobri que "chuchu" é derivado do francês "chouchou", que significa, na língua de Vítor Hugo, "o preferido, o queridinho". Pode ainda ser "moça ou mulher bonita", ou ainda, "aquele que se alia e se adapta facilmente a outrem". Mais ainda: é uma trepadeira cucurbitácea.

Mantido ainda na semi-ignorância, corri atrás de "abobrinha", outra trepadeira variedade de abóbora pequena da família das cucurbitáceas. Falamos, portanto, de frutos (isso mesmo!) da mesma família.Parece o resumo do que tivemos nesta eleição: trocamos abobrinha por chuchu. Continuamos na mesma família. Trocamos néscios por néscinhos. Não estou insatisfeito com o resultado da eleição. Acho-o justificável e explico o porquê. Nunca me assustou a existência de quem comprasse votos, pois a nossa elite sempre se prestou às mais variadas infâmias para se manter no poder. Os cabelos de Maquiavel estão, certamente, arrepiados com o ocorrido no dia 3 de outubro. Nunca me assustou também a existência de quem vendesse o voto. O amigo Augusto me disse: "Não há ideologia que resista à fome. Dinheiro é sempre bem-vindo".

O que me entristeceu foi ver algo que me recusava a enxergar. Vamos ao princípio de tudo. Votei pela primeira em 89 em um candidato da esquerda para presidente. Voltei a defendê-lo em 1994, 1998 e em 2002. Enfim, presidente. Votava nos candidatos de seu partido para a Prefeitura, Câmara Municipal, Assembléia Legislativa, Governo do Estado, Câmara dos Deputados e Senado Federal. Era um partido que se sustentava com a abnegação dos militantes nas campanhas. Ingenuidade ou credulidade? Massa de manobra ou militantes?

Não faltou, no dia 3, quem comprasse e quem vendesse votos, como se a conquista do voto secreto não fizesse o mínimo sentido para os eleitores e os candidatos fossem onipresentes, verificando os votos dos corrompidos no segredo da cabine. Havia os eleitores IMEDIATISTAS ("Pego o dinheiro e voto em quem eu quiser"). Havia também os PREVIDENTES ("Pego o dinheiro e voto nele, para poder ganhar mais depois"). Não podemos nos esquecer dos AGRADECIDOS ("Vou votar nele porque levou minha mãe ao hospital, quando ela quebrou a bacia"). E os DESEMPREGADOS? ("Voto nele porque me prometeu um emprego de assessor").

A fauna eleitoral é marcada pela diversidade de condutas. Não nos surpreendamos se novos tipos surgirem na próxima eleição. Posso até arriscar alguns: o FATALISTA ("Pego o dinheiro e voto nele; já está escrito quem é o vencedor.") e o ESQUENTADINHO ("Peguei o dinheiro, sim, E DAÍ???!!!"). A galeria é grande. Mas, acrescentemos o grupo dos DESPEITADOS ("Por que não quiseram comprar o meu voto?").

A indignação é ingênua? Pois, bem. Não imaginava que a modernização da esquerda, assumindo um discurso mais moderado, significava assumir os mesmos vícios do início da República, dos primórdios do século passado. Já tomei a minha decisão. Manterei o mesmo pensamento utópico de 1989: Cada vez mais para a esquerda, companheiros!

Venha, portanto, 2006. Que não troquemos simplesmente uma trepadeira por outra, como acabamos de fazer.


Marco Aurélio Antunes Gondim
Campo Grande, MS, 7 de outubro de 2004

MAZELA 2: Mato Grosso do Su - 'A vida por um fio' de cerol, Rosildo Barcelos

Fonte: http://www.aquidauananews.com/imprimir.php?news_id=142305

Terça-feira, dia 03 de Março de 2009 às 10:40hs


A vida por um fio
Prof Rosildo Barcellos

Eu vou passar cerol na mão, assim, assim
Vou cortar você na mão, vou sim, vou sim
Vou aparar pela rabiola, assim, assim
E vou trazer você pra mim, vou sim, vou sim
Eu vou cortar você na mão
Vou mostrar que eu sou tigrão
Vou te dar muita pressão
Então martela, martela, martela o martelão
Levante a mãozinha, na palma da mão
É o Bonde do Tigrão...
Cerol na Mão (DJ da Pipo’s /tigrão / Antonio Carlos/Rita Marques)

Quantos já se divertiram com a letra dessa música, outros com o filme e o livro ‘O caçador de pipas’ .Música e arte se misturam como nunca nesse tema.

Acrescente-se que a guerra de pipas com cerol é uma tradição no Afeganistão e uma diversão perigosa no Brasil. A arte tem retratado a realidade e neste caso, tanto a música quanto o filme acontecem longe do trânsito.

Entretanto quando ela chega a nossa realidade as lágrimas poderão calar o sorriso e a brincadeira de outrora.

Na verdade o Cerol é uma mistura de cola de madeira com vidro moído que as crianças passam na linha dos papagaios,pandorgas e pipas para cortar a linha das pipas de outras crianças.

Esta mistura de cola e vidro moído faz com que a linha se torne uma verdadeira navalha causadora de muitos acidentes fatais. São utilizados também variações de pó cortante, o mais comum é o pó de ferro. O pó de ferro tem um agravante, pode conduzir eletricidade quando toca nos fios de alta tensão provocando curtos circuitos e até morte em quem solta as pipas.

Os maiores riscos são os cortes causados pelas linhas, os motociclistas e parapentistas são as principais vítimas, que em caso de acidentes tem alguma parte de seu corpo cortada.

No caso dos motociclistas e mototaxistas o pescoço é a parte mais atingida, principalmente devido à falta de proteção. Neste local passa uma artéria de grande calibre e o corte desta pode provocar um sangramento muito intenso causando a morte em poucos minutos.

Existem casos de pessoas que tentaram retirar a linha do pescoço e tiveram seus dedos amputados. Capacetes sem as viseiras podem favorecer o corte no rosto e olhos.

A utilização do cerol é crime e tem leis específicas em cada estado como São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Muitas cidades têm leis municipais próprias onde os estados não tiveram o cuidado de criar leis estaduais.

No caso de Mato Grosso do Sul seu uso é proibido por lei proposta pelo Deputado Coronel Ivan e por uma lei municipal de Campo Grande. A lei estadual estabelece multa de 20 UFERMS em caso de descumprimento, e o dobro do valor em casos de reincidência em menos de dois anos.

Em caso de menor de 18 anos, o responsável responderá pela titularidade ou seja: multa de R$ 249,6o para quem for pego utilizando linha com cerol e em caso de menor de idade, para o responsável, a legislação municipal pune com multa de R$ 170.

Algumas cidades estão mais avançadas nesse sentido,por exemplo em Ribeirão Preto existe um telefone à disposição da população para receber denúncias sobre a venda de cerol.

O telefone é o 0800-7719856 e a pessoa que fizer a denúncia não precisa se identificar. Naquela cidade a multa para quem vender cerol é de até dez salários mínimos e o estabelecimento pode ser fechado.

Voltando o foco para o nosso estado, segundo a lei estadual, a multa pode dobrar em caso de reincidência. E no que tange a lei municipal, esta, remete ainda a uma regulamentação quanto ao poder de polícia sobre as infrações.

Como geralmente quem empina pipas são crianças, inimputáveis, os pais ou responsáveis devem arcar com as penas impostas no caso de comprovação do uso de cerol.

Por enquanto um método paliativo é equipar as motocicletas com antenas que custam de R$ 8 a 15 reais e prestar muita atenção por onde está transitando ( bicicletas e motos).

Falta ainda uma política de conscientização que pode começar na escola, tratando nas aulas onde o assunto seja folclore a importância histórica do brinquedo mas concomitantemente o cuidado que devemos ter quando de sua utilização .

Mazela I: O gato de Antônio João

Em Antônio João, gato recebeu por 7 meses Bolsa Família / Sexta-feira, 23 de Janeiro de 2009 09:40 / Ângela Kempfer
<http://www.campogrande.news.com.br/canais/view/?canal=8&id=245334>

Prezados e prezadas,

A seção das mazelas não teria uma estréia melhor que o surreal caso do coordenador do Programa Bolsa Família em Antônio João - MS Sr. Eurico Rosa, que se premiou com R$ 21,00 mensais pelo fato de possuir como filho(?) um gato com o simpático e anglófono nome de Billy, talvez uma homenagem carinhosa ao predecessor de Bush na Casa Branca.

O que causou me estranheza inicialmente foi o fato de a fraude ter sido descoberta somente após sete meses. Deve haver algo místico relacionado às sete vidas de Billy neste caso. Será, Watson?

Para que a posteridade não diga que estou a mentir, verifiquem todos os links que comprovam este disparate que, de tão absurdo, nos faz rir. O conceituado Campo Grande News <www.campogrande.com> fez uma série risível de reportagens sobre o caso, que me dou o trabalho de comentar.

Inicialmente, o site noticiou a descoberta da fraude já casada com o recadastramento obrigatório de todos os beneficiados do programa. O governador André, que já promoveu um corte nos programas sociais no início de seu governo, poderia achar este um bom motivo para cortá-los de novo. Espero que não.

Após a descoberta da famigerada fraude, o perpetrador da ignominiosa atitude, em depressão talvez, resolveu se refugiar - ou se esconder - no campo em busca de uma paisagem bucólica que anulasse os efeitos psíquicos de seus nefastos atos administrativos. Acredito que o Sr. Eurico Rosa esperava que o seu erro fosse esquecido, afinal, somos um povo de pouca memória, deve ter pensado ele.

O contribuinte já está com raiva do Sr. Eurico Rosa? Veja a próxima notícia:

Gato que tinha Bolsa Família já morreu há anos, diz dono / Sábado, 24 de Janeiro de 2009 10:21 / Ângela Kempfer
<http://www.campogrande.news.com.br/canais/view/?canal=8&id=245406>


Não fique, pois descobrimos que seu filho/gato está morto há anos. O benefício talvez fosse só uma forma de ele não se esquecer do pobre animal/filho. Afinal, "o que são R$ 21,00 para os contribuintes?" deve ter raciocinado sagazmente o Sr. Eurico Rosa. O que mais me impressionou foi a falta de diálogo doméstico. Eurico, de acordo com o Campo Grande News, diz que 'se deu mal' porque não avisou a esposa sobre a fraude de ter inserido o gato no cadastro para receber o Bolsa Família. "Ela não sabia de nada, quando o agente de saúde foi até lá em casa para perguntar onde estava o Billy, ela contou que era um gato".

O caro contribuinte deve estar pensando que este texto terminará sem uma conclusão agradável para os nossos bolsos. E está certo! No entanto, o governo estadual, em mais uma de suas bravatas macarrônicas, prometeu tomar providências sobre o caso do defunto gato Billy. Veja:

Governo garante providências sobre fraude com gato / Sábado, 24 de Janeiro de 2009 08:55 / Fernanda França
<http://www.campogrande.news.com.br/canais/view/?canal=8&id=245400>

Para nossa surpresa ou não, uma costumeira solução aconteceu rapidamente: o vereador estreante de Antônio João o Sr. Dirlon Ifran Veron (PR), conhecido como Gurizinho, em um ato de compaixão ou de investimento (talvez ele possua alguns animais que não recebem o benefício) nomeou o Sr. Eurico Rosa assessor parlamentar.

Fraudador do Bolsa Família será assessor parlamentar / Sábado, 24 de Janeiro de 2009 11:19 / Ângela Kempfer
<http://www.campogrande.news.com.br/canais/view/?canal=5&id=245417>

Resta-nos a torcida para que este seja o primeiro e último mandato do referido edil. Resta outra esperança: as férias do promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro de Ponta Porã terminarão em fevereiro e ele já declarou que o servidor terá de devolver o que recebeu ilegalmente. Não rola uma cadeiazinha, não, doutor?

Boa sorte a todos.
Billy, descanse em paz.

Marco Aurélio Antunes Gondim